quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Estou aqui em meio a uma insegurança confusa e tenho medo do que posso entornar neste papel tão frio; estou com medo de deixar fluir meus pensamentos! Não posso perder aquilo que mais tenho de valor, não posso deixar que a minha vida seja vendida para pessoas que jamais irão buscar o não-dito. Sempre que penso nesta palavra me vem à cabeça uma pessoa idiotamente mágica. Uma pessoa na qual eu fiz de espelho; eu quis acreditar que era mesmo a melhor forma de amar. E quer saber? Não sei mais o que é isto, o que é melhor ou não. Num dá pra saber o que é certo ou errado. Estou fazendo tudo isto só porque estou magoada e criei mais um de meus bloqueios? Você não sabe o que sei; você me enganou? Afirmou-me mentira mais uma vez? Eu sempre fui cega? Não sei o que sinto, nunca soube! Talvez nunca tenha sentido nada, talvez eu tenha criado sua imagem fútil para que meu prazer fosse realizado. Há a possibilidade de ter me amado em você; de eu ter amado você de fato; de você ter me amado e quis fugir de mim com suas palavras estúpidas, cortantes que deixou estilhaçada, como um vidro, num chão sujo, o meu coração. Ou mesmo que seu olhar sempre brilhante para mim fosse uma linda mentira que manteve meu entretenimento, mas fez com eu não estivesse de fato em contato comigo mesma.

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