
Não sei o que escrever...escrevo por não saber o que temo saber, por deixar as certezas de lado e preferir as dúvidas. Deixar as criaturas aos dissabores da vida, fingir que estou em um círculo e me ver em um retângulo, incerto, longo, maior que meu quadrado de ilusões, maior do meu âmago, de mim em mim, sou criatura ativa, viva, quero me jogar em um mar de você, e me afogo quando não respiro, tenho que ir, deixo esse vazio perdurar nesse oceano , certa de que há terras alem dessas, alguém me mostrou o futuro, leu em minhas linhas imaginárias, mostrou-me o mundo e hoje só o abismo da nossa liberdade assistida, do nosso livre arbítrio arbitrário, do falso desejo de ser bom, vítimas do nosso ego, desejos pérfidos, pairam no ar, me vejo só. Meu trouxe o mundo, tenho-o pela frente, vou segui...
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