sexta-feira, 12 de março de 2010
SECULAR
O mar silenciou para ouvir teus gemidos
Em sons ecoantes, feito gritos
Instantes precisos, entre o mito e o inicio
Impróprio risco
A escuridão fria
A carne vadia
Em chamas, em euforia
Entre lábios e bocas que se mordiam
Toda a sua fome em um olhar
Toda a utopia em me domar
Todo o laço para atar
Toda a cor para pintar
A sua dor o seu penar
Eram as palavras em confusão
Eram as batidas do seu coração
Que palpitavam em ilusão
Molhadas e secas da emoção
De meus beijos provar.
Mas cuidado, vá com calma ao altar
Meu coração esta no ultimo andar
São muitos degraus a trilhar
E ainda corre o risco de quando lá chegar
O perca quando resolver pular
Da altura do abismo de amar
Alguém que não sabe contar
Quantas horas possuem um luar
De tal forma que se define SECULAR.
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